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NOTA PRÉVIA

Stents em tripla camada no tratamento enodovascular do aneurisma de aorta abdominal em expansão

Guilherme B. B. PittaI; Cezar Ronaldo Alves da SilvaII; Josué Dantas de MedeirosIII; Adriano Dionisio SantosIV

DOI: 10.5935/1678-9741.20120018

Tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal em expansão com diâmetro transverso de 6,5 cm com stents em tripla camada em paciente de 88 anos com antecedentes de hipertensão arterial, aumento de colesterol e tabagismo evoluindo com dor abdominal, vômitos e mal-estar geral (Fig. 1). A técnica cirúrgica utilizada foi a colocação de stents em tripla camada de nitinol fabricado na Braile Biomédica (São José do Rio Preto, Brasil), em posição aorto monilíaco direito para tratamento dos aneurismas de aorta abdominal e de artéria ilíaca comum direita [1].

 

 

Foi realizado cateterismo braquial direito com a colocação de introdutor 5F e passagem de cateter pig tal 5F até ao nível da artéria mesentérica superior para injeção de contraste para diagnostico da luz e ramos viscerais.

Através da inguinotomia direita foi dissecada a artéria femoral comum direita com passagem de introdutor 6F com cauterização de artérias ilíacas comum e externa direitas que se apresentavam tortuosas.

Punção de artéria femoral comum esquerda e colocação de introdutor 5F.

Realizada injeção de contraste próximas as artérias renais com visualização de artéria mesentérica superior, renais, aneurisma da aorta abdominal e de ilíacas, com visualização de fluxo com turbilhonamento no interior do saco aneurismático aórtico.

Através da artéria ilíaca externa direita introduzido cateter cobra 5F com fio hidrofílico 0,035 mm acima das renais e trocado por super stiff 0,035, sendo retirado o cateter cobra e o introdutor femoral direito, com a passagem do primeiro stent com 28 mm de diâmetro com 13 cm de comprimento quando totalmente aberto. Este primeiro stent ficou com sua extremidade ao nível da artéria mesentérica superior, sobre as renais e terminando ao nível da porção média da artéria ilíaca comum direita.

O segundo stent de 30 mm de diâmetro e 11 cm de comprimento ficou com sua extremidade proximal imediatamente abaixo das renais e sua extremidade distal ao nível da porção distal da artéria ilíaca comum direita.

O terceiro stent de 32 cm de diâmetro e 11 cm de comprimento ficou imediatamente abaixo das renais e acima da bifurcação das ilíacas selando os dois primeiros stents.

Realizado balonamento dos stents em camada tripla nas porções proximal, média e distal.

No controle angiográfico, visualizou-se fluxo predominante laminar central com enchimento predominantemente de artérias ilíacas direitas e presença de fluxo peri-stent com enchimento de artérias ilíacas esquerdas. As artérias viscerais e renais estavam pérvias (Fig. 2).

 

 

No quinto pós-operatório, foi realizada angiotomografia de aorta torácica, abdominal e ilíacas com presença de fluxo laminar central no interior dos stents, trombose parcial do saco aneurismático aórtico e ilíaco direito, redução do diâmetro do aneurisma aórtico para 5,0 cm e fluxo peristents, mantendo as artérias ilíacas esquerdas pérvias.

Clinicamente, paciente estável, sem drogas, mantendo pressão arterial, sem dor abdominal, boa diurese, sem febre, apresentando distúrbios de comportamento. Recebeu alta após 7 dias.

REFERÊNCIAS

1. Aquino M. Gradiente de pressão na correção endovascular do aneurisma de aorta em porcos com stents tripla camada. [Tese de mestrado]. Porto Alegre: UFRGS, 2012.

Article receive on sábado, 18 de fevereiro de 2012

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